sábado, 30 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Estou só, na zona das metáforas
(que é todo o pensamento),
em nenhum resíduo nada exprimo
(mas sempre metaforizo).
Não sinto a solidão total
dos poemas, talvez grutas,
o mar quieto, nem silêncio.
Apenas espero o outro,
um amor esplêndido,
alheio e desejável.
Fiama Hasse Pais Brandão.Visões Mínimas (1968-1974).
(que é todo o pensamento),
em nenhum resíduo nada exprimo
(mas sempre metaforizo).
Não sinto a solidão total
dos poemas, talvez grutas,
o mar quieto, nem silêncio.
Apenas espero o outro,
um amor esplêndido,
alheio e desejável.
Fiama Hasse Pais Brandão.Visões Mínimas (1968-1974).
sábado, 9 de janeiro de 2010
john frusciante
john frusciante é ex-RHCP, carente, problemático, grava discos e músicas ruins e no entanto é um dos homens mais doces e charmosos do mundo. produziu parte da trilha (que não se vê/ ouve) do filme brown bunny (vincent gallo, 2004). dentre elas, abaixo a mais bonita. sem vídeo. só a capa do cd.
tinha que ser pisciano...
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
6.
quando o poema, a música se esvai do metal
e nada resta na parede, no linóleo, no veludo
da cadeira, quando o teatro se evapora, sequentes
edifícios se fazem e se estiolam, quando o poema,
a música se esvai da carne e nada resta
da emoção, da febre, do céu por um milionésimo
de tempo surpreendido, quando tudo se fecha
e o real é a eterna imagem agarrada ao eterno
espaço, sem janela alguma além da própria janela
escancarada sobre si mesma, eterna paisagem aferrada
ao eterníssimo espelho, quando nem a memória
do poema, da música, do amor desatinado
de infinito, quando tudo é mais que efêmero,
rápido e definitivo, solidão, quem se ergue afinal
na guelra ensangüentada, na ácida lâmpada deste metal?
Afonso Henriques Neto. de Avenida Eros.
e nada resta na parede, no linóleo, no veludo
da cadeira, quando o teatro se evapora, sequentes
edifícios se fazem e se estiolam, quando o poema,
a música se esvai da carne e nada resta
da emoção, da febre, do céu por um milionésimo
de tempo surpreendido, quando tudo se fecha
e o real é a eterna imagem agarrada ao eterno
espaço, sem janela alguma além da própria janela
escancarada sobre si mesma, eterna paisagem aferrada
ao eterníssimo espelho, quando nem a memória
do poema, da música, do amor desatinado
de infinito, quando tudo é mais que efêmero,
rápido e definitivo, solidão, quem se ergue afinal
na guelra ensangüentada, na ácida lâmpada deste metal?
Afonso Henriques Neto. de Avenida Eros.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Tonight a storm shall pass...
Tonight a storm shall pass across the black of your land --
And assail forests meditating on their strength and moistening their prey.
It shall warm the breath of fields,
And reveal rivers, strike at their nakedness
And lift up their mist.
On this night --
It will worry the walls of your house - suffocating, groaning;
And frightened, will escape to the forest
In a moment it will return, shrieking,
Smash your door and burst up your stairs,
The howl of its laugh will wrest you from the grasp of fevered dreams
Its cool flight will touch your burning brow,
On it will fly, on it will yell --
You will lie there
Back heavy and comfortless, breath flickering
Listening closely,
Eyes bare and night-trapped...
Until a young, pale-faced day comes,
Peering with surprised eyes into the world
You will yearn for him all the sadness of your longings -
And tremble...
Not know your own soul...
-- For spring has come upon you
Tonight, in the passing of a storm.
Lvov 1903
Avraham Ben-Yitzhak
And assail forests meditating on their strength and moistening their prey.
It shall warm the breath of fields,
And reveal rivers, strike at their nakedness
And lift up their mist.
On this night --
It will worry the walls of your house - suffocating, groaning;
And frightened, will escape to the forest
In a moment it will return, shrieking,
Smash your door and burst up your stairs,
The howl of its laugh will wrest you from the grasp of fevered dreams
Its cool flight will touch your burning brow,
On it will fly, on it will yell --
You will lie there
Back heavy and comfortless, breath flickering
Listening closely,
Eyes bare and night-trapped...
Until a young, pale-faced day comes,
Peering with surprised eyes into the world
You will yearn for him all the sadness of your longings -
And tremble...
Not know your own soul...
-- For spring has come upon you
Tonight, in the passing of a storm.
Lvov 1903
Avraham Ben-Yitzhak
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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