eu escrevi um livro que não houve. agora que a não existência dele é mais verdadeira que a sua possibilidade de vir a ser, reconheço o quanto a poesia é difícil para mim por conta da relação ambígua que tenho com guardar segredos. resolvi dizer isto porque quis postar o último poema do meu livro, e acho, obviamente, que esse texto diz porque quem não publicou é (ou foi?) a Tatiana Pequeno.
Engano
dormias
e nos intervalos
mal sabias o meu nome.
Toda sorte para a vazão de todo um braço de rio a partir de um fio d´água. Pediria aplausos para as formas breves, mas não vejo brevidade alguma. Pôr em cena, como fiz com o Eugénio, permite extender no espaço ou no tempo. Eugénio no espaço, sob o sol. Aqui, no tempo. Fosse uma amiga de colégio diria "que barra, Tati!". Mas não sou. Então não digo mais nada.
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